Carregando...
pt

Porque é que os países ocidentais não estão a liderar a adoção de criptomoedas

A adoção das criptomoedas tem sido um tema quente nos últimos anos, com muitas pessoas a quererem tirar partido dos potenciais benefícios das moedas digitais. No entanto, apesar de serem um centro de inovação e desenvolvimento tecnológico, os países ocidentais têm sido lentos a adotar as criptomoedas.

A adoção de criptomoedas tem sido um tema quente nos últimos anos, com muitas pessoas a procurarem tirar partido dos potenciais benefícios das moedas digitais. No entanto, apesar de ser um centro de inovação e desenvolvimento tecnológico, os países ocidentais têm sido lentos na adoção de criptomoedas em comparação com outras regiões do mundo.

De acordo com um inquérito recente realizado pela Statista, a Europa tem o nível mais baixo de adoção de criptomoedas de qualquer grande região global. O inquérito revelou que apenas 17% dos europeus utilizaram ou possuíram criptomoedas, em comparação com 33% das pessoas na América Latina e 27% na Ásia. Além disso, apenas 5% dos europeus já usaram criptomoedas para compras online.

Da mesma forma, um estudo realizado pela bolsa de criptomoedas Binance descobriu que a América do Norte ocupa o oitavo lugar em termos de adoção global de criptografia, com apenas 16% das pessoas nos Estados Unidos e Canadá possuindo criptomoedas. Isso é significativamente menor do que países como Vietnã e Filipinas, onde as taxas de adoção são superiores a 40%.

Então, por que os países ocidentais estão ficando para trás na adoção de criptografia? Uma possível explicação é que as pessoas nessas regiões têm mais acesso aos sistemas financeiros tradicionais, tornando as criptomoedas menos atraentes. Por exemplo, as pessoas na Europa e na América do Norte têm acesso a moedas estáveis como o euro e o dólar, que são amplamente aceites e relativamente estáveis. Em contrapartida, as pessoas em regiões como a América Latina e a Ásia têm frequentemente moedas menos estáveis e um acesso mais limitado aos serviços bancários tradicionais, o que torna as criptomoedas uma alternativa mais atractiva.

Outro fator pode ser a incerteza regulamentar. Muitos países ocidentais têm sido lentos a regulamentar as criptomoedas, criando incerteza para investidores e empresas. Em contraste, países como o Japão e a Coreia do Sul têm sido mais proativos no desenvolvimento de estruturas regulatórias claras para criptomoedas, o que ajudou a incentivar a adoção.

Apesar desses desafios, há sinais de que a adoção de criptografia está aumentando lentamente nos países ocidentais. Por exemplo, uma pesquisa recente da The Ascent descobriu que 11% dos americanos planejam investir em criptomoedas nos próximos 12 meses, contra apenas 6% em 2020. Além disso, grandes empresas como Tesla e PayPal começaram a aceitar criptomoedas como pagamento, o que poderia ajudar a impulsionar a adoção entre os consumidores convencionais.

Em conclusão, embora os países ocidentais possam não estar liderando o caminho na adoção de criptografia, há sinais de que as atitudes estão mudando. À medida que as criptomoedas se tornam mais amplamente aceitas e regulamentadas, é provável que as taxas de adoção continuem a aumentar, ajudando a impulsionar a inovação e a mudança no setor financeiro.

Solana Weekly Newsletter

0

Notícias Relacionadas