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Africa Blockchain Festival 2025: Destaques do Dia 2 em Kigali, Ruanda

Conversas sobre criatividade, tecnologia e vantagem humana são o centro das atenções em Kigali.

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O segundo dia do Africa Blockchain Festival 2025 levou adiante a missão do festival de unir tecnologia e cultura, enfatizando o papel da África em moldar o futuro da inovação digital. Hospedado no Centro de Convenções de Kigali, o dia contou com discussões instigantes, workshops e eventos de networking centrados em inteligência artificial, blockchain, criatividade e o futuro do trabalho.

Liderando o pacote: Criatividade na selva digital

O dia começou com uma palestra interativa de Jude MI Abaga intitulada “Liderando o Pacote: Thriving as a Creative Wolf in the New Digital Wild.” O renomado artista e empresário falou sobre como a criatividade e a liderança se cruzam em um cenário digital em rápida mudança.

Ele incentivou os criativos africanos a tomar iniciativa, adaptar-se a novas ferramentas e liderar comunidades com autenticidade. Abaga destacou que prosperar no espaço digital requer uma mistura de coragem criativa e pensamento estratégico.

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Blockchain e IA: o próximo salto para África

Uma sessão importante intitulada “Blockchain e IA: O Próximo Salto para África” reuniu um painel de especialistas que examinaram como a blockchain e a IA podem impulsionar a inovação, a interoperabilidade e a inclusão em todo o continente.

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Os membros do painel sublinharam que África não deve continuar a ser um consumidor de tecnologia global, mas tornar-se um criador de soluções escaláveis e orientadas para o contexto. “Chegou o momento de nós, em África, passarmos de utilizadores a criadores,” observou um orador. A conversa sublinhou a importância de alinhar a inovação com a política, reforçar as infra-estruturas e investir na educação para colmatar o fosso geracional de riqueza.

AGI: Quando e como?

Em uma das sessões mais filosóficas do dia, Joerg Molt explorou o tema “AGI: Quando e como?", Molt desafiou a noção de que a inteligência artificial geral irá um dia substituir a consciência humana. "A AGI não virá. Precisamos de consciência para a AGI. Como é que se põe o espírito numa máquina?", perguntou.

Ele enfatizou que a IA deve servir como uma ferramenta e não como uma ameaça, incentivando os participantes a usá-la com frequência e sabedoria. Molt fez uma comparação com descobertas científicas inesperadas, observando que a IA, ao contrário dos humanos, não pode experimentar intuição ou emoção. “O blockchain nos mudará de uma sociedade de comunicação para uma sociedade de valores,” ele concluiu, ligando a tecnologia à confiança e ao propósito compartilhado.

As novas regras do dinheiro e das máquinas

O Chefe da África Legal da Binance, Larry Cooke, conduziu uma sessão intitulada “As Novas Regras do Dinheiro e das Máquinas: O preço do progresso. A discussão centrou-se na forma como a blockchain e a IA estão a remodelar a governação, as finanças e o trabalho humano.

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Cooke destacou que, embora a descentralização tenha aumentado a eficiência, também criou vencedores e perdedores no ciclo económico. “Não se pode’substituir os seres humanos. Nunca haverá um mundo em que os humanos sejam menos importantes do que as máquinas", disse ele. Ele também lembrou aos participantes que a adaptabilidade determinará quem prospera na economia digital. “Não é o advogado que’vai ser substituído pela IA. É o advogado que não sabe como usar a IA...

A sessão também explorou o papel dos quadros regulamentares, como a Zona de Comércio Livre Continental Africana, na construção de uma economia digital mais justa e inclusiva.

O Futuro do Trabalho e o Debate sobre Empregos de IA

Dois painéis centraram-se na forma como a tecnologia irá transformar o emprego em toda a África. “O Futuro do Trabalho” centrou-se na forma como a blockchain e a IA estão a remodelar as competências, exortando os jovens africanos a abraçar a aprendizagem ao longo da vida.

O “Debate sobre Empregos em IA” no Palco de Políticas & Impacto abordou o impacto da automação’no mercado de trabalho, pesando os seus riscos contra as oportunidades. O painel concordou que a força de trabalho de África deve adaptar-se, combinando o conhecimento técnico com a criatividade humana.

À medida que o segundo dia do festival chegava ao fim, os participantes saíram com um entendimento partilhado de que a tecnologia por si só não pode definir a transformação digital de África. É a criatividade, a curiosidade e a comunidade do seu povo que irão liderar o caminho a seguir.

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